Diretor do Palmeiras responde a críticas de Rogério Ceni
Anderson Barros, o diretor de futebol do Palmeiras, decidiu se manifestar sobre as críticas feitas por Rogério Ceni, técnico do Bahia, relacionada ao estilo de jogo do Verdão. As declarações de Ceni surgiram após a derrota do Palmeiras no último domingo, e Barros considerou que essa crítica não se encaixa na ética profissional do esporte.
Barros enfatizou que o Palmeiras tem toda a intenção de formalizar uma reclamação à CBF acerca das condições do gramado da Arena Fonte Nova. Para ele, a posição de Ceni, que ironizou a maneira como o Palmeiras se apresenta em campo, toca em questões éticas que merecem reflexão. “A crítica não vale a pena. Os títulos conquistados pelo Palmeiras sob Abel Ferreira mostram a qualidade do nosso trabalho”, comentou Barros. Ele acha que Ceni deveria reconsiderar suas palavras, uma vez que a ética no futebol é essencial.
A discussão começou quando Abel Ferreira apontou que o estado do campo afetou a atuação da equipe e contribuiu para lesões dos jogadores Lucas Evangelista e Piquerez. Ceni, em resposta, afirmou que para o Palmeiras um campo ruim poderia ser vantajoso, já que a equipe joga com passes longos. “E sobre lesões, é estranho reclamar do gramado natural, se temos jogadores que atuam em campo sintético”, disparou.
Barros, por sua vez, insistiu que o Palmeiras não culpa o gramado pela derrota, mas sim busca promover melhorias nas condições de jogo. “Quando reclamamos, é em prol do futebol. Queremos que a qualidade do jogo brasileiro melhore. Em nenhum momento atribuímos o resultado à condição do campo da Fonte Nova”, afirmou.
Ele destacou que a reclamação sobre o gramado já tinha sido planejada antes do jogo. “O Abel mencionou a qualidade do campo na coletiva pré-jogo e eu já avisei alguns repórteres que faríamos uma queixa formal à CBF”, contou Barros.
Por fim, o dirigente reforçou a importância de ter um campo adequado para a Série A. “Não podemos permitir que jogos dessa magnitude sejam realizados em um campo como o da Fonte Nova. Isso não afeta só o Palmeiras, mas todos os clubes e atletas, e perjudica o nosso futebol como um todo.”