Cob considera Jogos Pan-Americanos de 2031 meta estratégica no Brasil

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está focado em trazer novamente os Jogos Pan-Americanos para o nosso país. A candidatura do Rio de Janeiro e Niterói para sediar a edição de 2031 foi revelada no dia 8 de agosto, durante a 63ª Assembleia Geral da PanAm Sports, que rolou em Assunção. Estiveram presentes representantes de 41 Comitês Olímpicos Nacionais das Américas, e a expectativa é que essa iniciativa traga novos olhares para o Brasil.

Marco La Porta, presidente do COB, conversou com o Lance! e explicou que organizar o Pan representa uma parte importante do planejamento da entidade. Segundo ele, isso pode ajudar a captar mais recursos para o esporte. “Se formos escolhidos, vamos ter certeza que as empresas estarão mais abertas para apoiar a gente nos próximos seis anos”, comentou La Porta, que já começa a visualizar um mercado mais receptivo.

### A Importância da Candidatura

Para La Porta, um dos pontos altos da candidatura é o desejo de fortalecer a imagem do Brasil no cenário esportivo internacional. Desde que tomou posse em janeiro, ao lado da vice-presidente Yane Marques, ele tem priorizado expandir as relações internacionais do país. Sediar eventos como esse não é só sobre campeonato, mas também sobre mostrar que o Brasil pode ser uma referência em esportes no continente.

Nos últimos anos, o Brasil já recebeu grandes competições, como os Jogos Pan-Americanos em 2007 e os Jogos Olímpicos em 2016. Recentemente, o Rio de Janeiro fez história ao ser a primeira cidade da América Latina a receber o Mundial de Ginástica Rítmica, que ocorreu em agosto deste ano. Além disso, Brasília vai ser a casa do Mundial de Marcha Atlética em abril de 2026, enquanto três anos depois, o país acolherá o Mundial de Tênis de Mesa.

### Competições que Geram Resultados

A busca por trazer mais competições internacionais está sendo feita em parceria com as confederações de cada esporte. La Porta enfatiza que a autonomia delas é fundamental, mas acredita que eventos como ginástica rítmica, marcha atlética e tênis de mesa são estratégicos. “Essas modalidades atraem público, e sabemos como o brasileiro se empolga com essas competições”, afirmou.

O efeito positivo do campeonato de ginástica no Rio foi notável. La Porta ressaltou que a arena estava lotada, prova do encanto que o esporte pode exercer, especialmente quando temos chances reais de ganhar medalhas. Momentos assim trazem orgulho e motivação para o público e os atletas.

Essa candidatura representa mais do que um evento; é um passo importante para revitalizar o esporte no Brasil e fortalecer laços com a comunidade esportiva mundial. Com a dedicação da equipe do COB e o apoio do público, há uma grande esperança de que o Brasil mostre sua força, não apenas na competição, mas também na organização de grandes eventos.

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