Morre Brigitte Bardot, ícone do cinema e ativista, aos 91 anos

A história de Brigitte Bardot é cheia de reviravoltas e repleta de impacto. Com uma carreira que inclui mais de 50 filmes e uma vasta discografia, essa artista trocou os holofotes pela defesa dos direitos dos animais aos 39 anos. Nos últimos dias, a triste notícia de seu falecimento, aos 91 anos, foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot.

A fundação, criada em 1986 por ela mesma, anunciou a perda em um comunicado à agência AFP. “Com imensa tristeza, a Fundação Brigitte Bardot informa o falecimento de sua fundadora e presidente, Brigitte Bardot. Ela abandonou uma carreira renomada para dedicar sua vida e energia à causa animal.” Essa escolha inspirou muitos ao redor do mundo.

Brigitte havia sido hospitalizada três semanas antes de sua morte, e até o momento, a causa não foi divulgada. Ela é lembrada não só por sua beleza icônica e por ser um símbolo de liberdade sexual, mas também por seu trabalho incansável pelos direitos dos animais.

Bardot começou sua trajetória aos 15 anos, desfilando como modelo e estampando capas de revistas como a Elle. Seu primeiro filme, “A Garota do Biquíni”, estreou em 1952, mas a fama mundial veio em 1956, com “E Deus Criou a Mulher”. No auge de sua carreira, ela decidiu fazer uma escolha ousada e se dedicou à ativismo, uma decisão que mudou o rumo de sua vida.

Estátua no Rio de Janeiro

A relação de Brigitte com o Brasil é curiosa. Em 1964, em busca de sossego, ela se refugiou em Búzios, no Rio de Janeiro. O que era para ser um momento de tranquilidade rapidamente atraiu a atenção da mídia, transformando o local em um ponto turístico. O impacto foi tão grande que a economia da região se alterou com a fama repentina.

Como reconhecimento a essa passagem especial, uma estátua em bronze dela foi instalada na orla de Búzios, eternizando sua conexão com o lugar e com os fãs. A presença de Bardot em Búzios continua a ser uma parte significativa da história cultural brasileira, mostrando como ela conquistou não apenas os palcos, mas também os corações de muitos.

E assim, Brigitte Bardot deixa um legado inspirador, que vai muito além da tela grande.