Globo critica ofensas do presidente do Flamengo a jornalista
Uma recente fala de Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, presidente do Flamengo, gerou polêmica ao se referir à jornalista Renata Mendonça. Durante a apresentação dos resultados financeiros do clube, ele fez comparações entre o futebol masculino e feminino, e suas palavras não foram bem recebidas.
A TV Globo se manifestou sobre as declarações de Bap, que chegaram a ser bastante ofensivas. Em um comunicado, a emissora criticou a abordagem do presidente, chamando de “ataque gratuito e misógino” e reafirmando seu compromisso com o respeito às mulheres. Vale lembrar que hoje, os comentários e a postura por trás deles têm um peso muito importante no debate público, sobretudo em relação à igualdade de gênero.
O comunicado da Globo também deixou claro que pode haver críticas e opiniões, desde que não cruzem a linha do respeito. O tom utilizado por Bap foi considerado inaceitável e a emissora expressou seu repúdio em relação ao episódio. “A Globo repudia o ataque gratuito e misógino e reitera seu profundo respeito às mulheres”, esclarece a nota.
### O Que Realmente Aconteceu
O presidente fez suas declarações enquanto comentava a situação financeira do futebol feminino. Ele usou características físicas para fazer desdém de uma comentarista, sem mencioná-la pelo nome. “Tem lá a ‘nariguda da Globo’ que fica falando mal da gente”, disparou, gerando uma reação negativa imediata pela agressividade e pela natureza pessoal da ofensa.
Bap ainda sugeriu que a jornalista deveria se envolver mais ativamente em sua emissora, propondo que ela ajudasse a melhorar a situação financeira do esporte, em vez de criticar o Flamengo. “Filha, convence a sua empresa a colocar R$ 10 milhões, R$ 20 milhões por ano em direito de transmissão que a coisa fica melhor”, comentou, usando até um ditado popular para reforçar sua ideia de que as críticas não eram justas.
### Um Olhar sobre o Cenário Financeiro
Essas declarações surgiram em um contexto de comparação entre os números do futebol masculino e feminino. Bap discutiu a questão da distribuição dos lucros que as emissoras recebem, alegando que elas não repassam valores justos aos clubes. Ele ressaltou que, embora a audiência do futebol feminino esteja crescendo, ainda não alcança os números do masculino. No entanto, defendeu que a diferença de tratamento financeiro não deveria ser tão grande como é atualmente.
Essas questões sobre financiamento no esporte não são novas, mas continuam a gerar debates acalorados sobre como a mídia e as instituições podem atuar para promover a equidade e a valorização do futebol feminino. Informações assim, você encontra somente aqui no Portal Caiçara.
