Ex-namorada de Benício Huck discute hiperidrose e Botox

A influenciadora Duda Guerra, de 17 anos, compartilhou com seus seguidores como tem lidado com a hiperidrose, uma condição que provoca suor excessivo nas mãos e pés. Neste último relato nas redes sociais, ela explicou que desde criança convive com isso e já tentou diversas formas de tratamento. Infelizmente, os resultados não foram como esperava.

Duda, que por um tempo namorou Benício Huck, contou que chegou a usar medicamentos para controlar a transpiração, mas decidiu interromper o tratamento devido a efeitos colaterais indesejados. Neste momento, ela afastou a ideia de fazer Botox ou cirurgias, mencionando que já aprendeu a lidar com o desconforto que a hiperidrose traz.

Ela explicou que, enquanto algumas pessoas têm o problema nas axilas ou em outras partes do corpo, no caso dela, o suor excessivo aparece apenas nas mãos e pés. “Meus familiares também têm isso. Minha mãe e minhas tias já tentaram vários tipos de tratamento, mas os resultados muitas vezes não foram satisfatórios”, revelou.

Duda lembrou que colegas frequentemente sugeriram que ela fizesse Botox ou tomasse remédios, mas ela quis explicar sua perspectiva sobre o assunto. “Conversando com quem já fez Botox, ouvi que o alívio que ele traz é limitado. Diminui o suor, mas não elimina. Então por que passar por um sofrimento se não vai resolver completamente?”, ponderou.

Ela também compartilhou uma experiência mais complicada. Uma tia dela, que tomou um remédio que prometia controlar a transpiração, a incentivou a fazer o mesmo. “Na prática, eu parei de suar em todas as partes do corpo, até mesmo na testa. Mas começou a ficar difícil quando percebi que não estava produzindo saliva suficiente enquanto comia. Chegou a um ponto em que eu não conseguia engolir a comida corretamente”, comentou, refletindo sobre a experiência.

Apesar das dificuldades, Duda não considera a opção de cirurgias, já que não acha que o problema interfira tanto na sua vida a ponto de justificar um procedimento invasivo. “Eu tenho 17 anos e convivo com isso desde sempre. Aprendi a lidar, e as pessoas ao meu redor já sabem”, afirmou.

Ela lembrou que, quando era mais nova, sentia vergonha ao cumprimentar as amigas ou, por exemplo, ao dar a mão na igreja. “Hoje já consigo lidar melhor com essas situações e nem penso em fazer tratamento”, concluiu.

A hiperidrose é uma condição que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, afeta entre 2% e 3% da população, especialmente as palmas das mãos, plantas dos pés e axilas. O interessante é que menos de 40% das pessoas que possuem essa condição buscam ajuda médica.

O que é a hiperidrose

Essa condição pode ter várias causas, incluindo fatores emocionais e hereditários. Existem dois tipos principais:

  • Hiperidrose primária focal: Normalmente, aparece na infância ou adolescência, afetando áreas específicas como mãos, pés, axilas, cabeça ou rosto. Nesses casos, a pessoa não sua durante o sono.

  • Hiperidrose secundária generalizada: Surge devido a outra condição médica ou medicamentos, resultando em transpiração excessiva em todo o corpo, inclusive enquanto dorme.

O diagnóstico pode ser feito através de testes, como o teste de amido-iodo e o teste do papel, que ajudam a identificar as áreas afetadas.

Quais são os tratamentos disponíveis

Para tratar a hiperidrose, é importante identificar suas causas. As opções incluem:

  • Antitranspirantes

  • Medicamentos anticolinérgicos

  • Iontoforese, que utiliza eletricidade para reduzir temporariamente a atividade das glândulas sudoríparas

  • Toxina botulínica tipo A (Botox)

  • Cirurgias, como a simpatectomia torácica endoscópica

Outros procedimentos, como curetagem e lipoaspiração das glândulas sudoríparas, também podem ser considerados para reduzir a produção de suor, especialmente nas axilas.

Dessa forma, é fundamental que quem apresenta hiperidrose busque ajuda especializada para encontrar a solução mais adequada à sua situação.

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