Dentista esclarece atendimentos após morte de influenciador

O influenciador de moda Adair Mendes Dutra Junior, de 31 anos, morreu na última sexta-feira, 3 de outubro, em um hospital público em São Paulo. Sua morte gerou discussões intensas, principalmente após um pedido dele para que um inquérito fosse aberto contra o dentista Fernando Simionato Garbi. O motivo? Garbi teria se apresentado como um médico especialista em cirurgia da face para realizar procedimentos estéticos.

Após o ocorrido, Garbi se manifestou. Ele revelou que atendia Adair há cinco anos e que durante esse tempo, foram feitos diversos tratamentos estéticos, como aplicações de toxina botulínica e cuidados de pele. O último procedimento, segundo o dentista, foi realizado em março, quando ele usou um fio de PDO, um material que se dissolve no corpo e estimula a produção de colágeno e elastina. Garbi ressaltou que, até a última consulta do influenciador, em julho, agosto e setembro, o fio já havia se dissipado.

Para entender a situação, o dentista disse que, ao notar alguns sintomas no paciente, pediu exames laboratoriais, incluindo sorologias e um ultrassom facial, além de recomendar uma avaliação com um clínico geral. No entanto, ele alegou que não recebeu os resultados desses exames. Garbi compartilhou que Adair havia mencionado o uso recente de hormônios e que estava passando por um período difícil, com estresse relacionado ao fim de um relacionamento. Esses fatores, segundo Garbi, não estavam relacionados aos procedimentos estéticos que ele fez.

O dentista ainda acrescentou que, nas últimas conversas, Adair comentou sobre outros procedimentos estéticos que ele havia realizado em diferentes partes do corpo, como bumbum e pênis, mas que não foram feitos por Garbi. Ele destacou que, conforme a natureza dos materiais utilizados nos tratamentos, os riscos de infecção tendem a ocorrer nas primeiras semanas, e não após meses, como no caso de Adair.

Por enquanto, não há confirmação de que os procedimentos estéticos estejam ligados à morte do influenciador. O Portal Caiçara teve acesso à ação e informou que o caso está sob análise das autoridades, que podem investigar a situação mais a fundo, levando em conta tanto aspectos civis quanto criminais.

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