Síndrome do ninho vazio: o que afetou Poliana com saída de Zé Felipe

Recentemente, Poliana Rocha compartilhou um desabafo sobre a síndrome do ninho vazio que enfrentou ao ver seu filho, Zé Felipe, deixar a casa para morar com Virginia. Em uma conversa com o Portal Caiçara, a psicóloga Dra. Claudia Melo falou sobre como lidar com essa transição e reconstruir a identidade após a saída dos filhos de casa.

No programa Sensacional, da Rede TV!, Poliana comentou: “Eu fico feliz ao ver meu filho realizando seus sonhos, mas também sinto uma tristeza profunda por saber que ele não está mais aqui. Isso gerou um conflito muito grande dentro de mim.” É um dilema que muitos pais experimentam ao perceberem que seus filhos estão tomando novos rumos na vida.

O que é a síndrome do ninho vazio?

A síndrome do ninho vazio acontece quando os filhos saem de casa, e os pais, especialmente as mães, começam a enfrentar um vazio emocional significativo. Esse momento pode ser acompanhado por mudanças na rotina, onde o silêncio se destaca e, muitas vezes, os pais sentem uma perda de identidade.

Os sinais mais frequentes incluem tristeza por longos períodos, falta de motivação, solidão, crises de ansiedade, insônia e até sintomas físicos que refletem o esgotamento emocional. Dra. Claudia explica que esse é um processo de transição. Embora seja difícil, pode levar a novas formas de viver e a uma reinterpretação da identidade.

Quando um filho se muda, essa sensação de vazio não é apenas física, mas existencial. Ela se intensifica quando a mãe não investiu em si mesma ou em seus próprios sonhos. Se a identidade da mãe está exclusivamente ligada ao papel de cuidadora, a partida dos filhos pode gerar uma crise de significado.

Como lidar com o ninho vazio?

Para Dra. Claudia, uma das chaves é cultivar planos próprios. Estudar, viajar, empreender ou criar algo novo pode ajudar a reconstruir a autonomia e o propósito na vida.

O autocuidado é fundamental. Retomar hobbies, cuidar da saúde, e buscar momentos de bem-estar são maneiras de restaurar o equilíbrio emocional. Além disso, ter uma rede de apoio é essencial. Conversar com amigos e familiares e compartilhar experiências com outras mães pode amenizar a solidão.

Outro conselho valioso é assumir novos papéis sociais. Envolver-se em causas, participar de trabalhos voluntários ou grupos pode proporcionar um novo senso de pertencimento e significado.

Dra. Claudia comparte uma citação de Carl Rogers: “O curioso paradoxo é que, quando me aceito como sou, então posso mudar”. Aceitar a dor do ninho vazio permite que as mães se redescubram, iniciando um novo ciclo onde cuidar de si mesmo é igualmente importante quanto cuidar dos filhos.

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