Braithwaite, do Grêmio, critica desigualdade no Brasil

O atacante dinamarquês Martin Braithwaite, que joga pelo Grêmio, compartilhou suas impressões sobre a desigualdade social que vem observando em Porto Alegre. Desde que chegou ao Brasil, em julho de 2024, ele tem se deparado com realidades que nunca havia visto em seu país natal.

Durante uma entrevista, Braithwaite se mostrou surpreso e entristecido pelo número de pessoas vivendo nas ruas. Ele comentou: “A diferença entre os ricos e os mais pobres impacta diariamente meu ânimo para ir aos treinos. Essas realidades são completamente diferentes do que conheço da Dinamarca.” É um choque, realmente, ver cenas que doem no coração enquanto ele segue sua rotina.

O atleta também destacou que a Dinamarca possui uma estrutura social muito diferente. “Lá, não vemos essas dificuldades. O sistema oferece muita segurança e suporte para todos. As pessoas vivem de forma tranquila e têm acesso a educação de qualidade e assistência quando precisam”, explicou Braithwaite. Essa visão ressalta como as condições de vida podem variar drasticamente de país para país.

Além disso, ele acredita que a melhora na vida das pessoas depende de uma cooperação mútua. “A única forma de deixar o mundo melhor é ajudando uns aos outros. Quando alguém que tem conhecimento compartilha com outro, todos se beneficiam. É assim que podemos construir um futuro mais justo, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades”, compartilhou o jogador. Ele enfatiza que todos podem fazer a diferença, independentemente da origem.

Vale lembrar que, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, a Dinamarca ocupa a 4ª posição entre os países com melhor qualidade de vida, enquanto o Brasil está na 84ª colocação. Essa comparação mostra a disparidade entre as nações em termos de saúde, educação e renda.

Braithwaite, filho de uma dinamarquesa com um guianense, tem um olhar sensível e humano sobre as questões sociais. Ele está se adaptando à nova realidade, mas também trazendo uma reflexão importante sobre o papel de cada um na construção de um mundo mais igualitário.

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