Sérgio Reis destaca a relevância da música raiz na cultura brasileira

O cantor Sérgio Reis, aos 85 anos, é um verdadeiro ícone da música sertaneja e se mostrou empolgado ao participar do “Caldeirão do Mion”, programa da Globo que vai ao ar em breve. Durante os bastidores da gravação, que rolou no Rio de Janeiro, Sérgio conversou com a repórter Monique Arruda e destacou a importância de preservar a música raiz.

Em um papo descontraído, ele expressou sua emoção ao ver o sertanejo caipira recebendo destaque na televisão aos sábados. “É incrível, dá vontade de chorar de felicidade. Estava conversando com o Fagner no camarim e relembrando coisas que já nem lembrava mais. O Marcos Mion realmente merece todo esse reconhecimento, é um cara muito querido. Quanto mais tempo ficarmos aqui, mais histórias teremos para contar”, revelou.

O cantor enfatizou que manter viva a essência da tradição é fundamental. “A raiz da música é a viola, que está super presente. Tem orquestras de violeiros pelo Brasil, até meninas novas tocando. A viola e o berrante são parte da nossa cultura, e precisamos preservar isso”, afirmou com um brilho nos olhos.

Além de sua trajetória na música, Sérgio também relembrou sua carreira como ator. Ele fez parte de novelas de sucesso, como “O Rei do Gado”. “Sempre tive a sorte de trabalhar com o Benedito Rui Barbosa, além de participar de outras produções. Agora, por exemplo, ‘O Rei do Gado’ e ‘Pantanal’ estão fazendo sucesso em Portugal”, contou, nostálgico.

Uma curiosidade que ele compartilhou foi sobre seu chapéu, que tem o nome “Zé Amaro” escrito. “Este chapéu pertence a um português com um estilo parecido com o meu e já fiz um show com ele. Cheguei lá e a banda dele conhecia todo o meu repertório! Isso é o que a novela faz: atravessa fronteiras”, explicou, celebrando também seu sucesso internacional com próximas apresentações na Espanha e no Canadá.

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