Mudanças no calendário: Atlético-MG, Botafogo e Fluminense em ação
O calendário do futebol brasileiro deve passar por mudanças significativas, conforme anunciado pelo presidente da CBF, Samir Xaud. Ele revelou que, em um prazo de 60 dias, uma nova proposta será apresentada para discussão entre clubes e federações estaduais. O objetivo é resolver críticas em relação ao número excessivo de jogos e à falta de tempo para treinos e recuperação dos atletas.
Atualmente, Atlético-MG, Botafogo e Fluminense estão envolvidos em três competições e podem enfrentar um total de 34 partidas até o final da temporada, o que resultaria em um jogo a cada 3,9 dias. Essa maratona de jogos representa um desafio significativo para os times que ainda buscam se destacar nas competições.

Desafios e gestão do calendário
A fase atual é marcada por um intenso afunilamento das competições, com as quartas de final da Copa do Brasil já definidas e o retorno da Libertadores e da Copa Sul-Americana acontecendo nesta semana. O Campeonato Brasileiro, por sua vez, se estenderá até 21 de dezembro, acrescentando ainda mais pressão ao calendário dos clubes.
Até o final da temporada, haverá três interrupções devido a datas FIFA, totalizando 27 dias de pausa. Isso significa que, efetivamente, os clubes terão um intervalo de 105 dias para jogar, resultando em uma média de um jogo a cada 3,1 dias para Atlético-MG, Botafogo e Fluminense. Essa dinâmica exige uma gestão cuidadosa para evitar lesões e garantir a performance dos atletas.
Outro fator que merece atenção é o cansaço acumulado pelos jogadores que participaram da Copa do Mundo de Clubes. Enquanto as equipes que não competiram durante esse período puderam descansar, Botafogo e Fluminense continuaram jogando, o que pode impactar seu desempenho nas competições. Guilherme Soares, Performance Manager da Volt Sports Science, destaca que, além das condições físicas, o desgaste mental também é um aspecto a ser considerado.
Para manter a competitividade, é crucial uma abordagem científica e multidisciplinar na gestão da carga de treinos e jogos. Embora seja desafiador, é totalmente viável manter um bom rendimento até dezembro com uma gestão adequada da carga de trabalho, equilíbrio físico, mental e emocional, afirma a Dra. Morgana Américo, fisioterapeuta das categorias de base e sócia da Sonafe.
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