Hytalo Santos e autorização das mães para conteúdo com menores
O influenciador digital Hytalo Santos voltou a ser centro de controvérsias após a viralização de um vídeo do youtuber Felca. Com mais de 35 milhões de visualizações, o conteúdo intitulado Adultização reacendeu discussões sobre a possível exploração e sexualização de menores em vídeos de Hytalo. No final de 2024, após ser investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), ele declarou ter o consentimento das mães dos menores para as publicações em suas redes sociais.
Na ocasião, Hytalo destacou que as adolescentes que aparecem em seus conteúdos são emancipadas e que suas mães estão cientes e de acordo com a participação delas. As pessoas acham que esse é um assunto que eu tenho medo de falar, mas as mães sempre acompanharam tudo, disse. Essa afirmação levanta questões sobre a responsabilidade e a ética na criação de conteúdo voltado para o público jovem.

Entenda o contexto das polêmicas
As declarações de Hytalo Santos incluem menções a denúncias que surgem frequentemente, onde ele afirma que as adolescentes em seus vídeos são frequentemente confundidas quanto à sua idade. Quando a repercussão é negativa, sou sempre acionado, comentou, enfatizando seu bom relacionamento com as mães e o consentimento envolvido. O influenciador também mencionou que já enfrentou situações semelhantes no Rio de Janeiro, onde o Conselho Tutelar foi acionado, mas o caso foi arquivado após apresentar as autorizações das mães.
Hytalo defende que seu trabalho traz benefícios para as adolescentes, afirmando que muitas delas estavam fora da escola antes de sua intervenção. Ele argumenta que, ao incentivá-las a estudar, contribuiu para um futuro melhor. De onde as meninas vieram, era motivo de celebração, mas o foco é sempre a crítica, declarou. Para ele, as repercussões negativas não afetarão sua atuação: Estou preparado para o que vier e vou continuar fazendo o que faço.
Consequências legais e investigação
O caso ganhou ainda mais atenção após o vídeo de Felca, resultando em pelo menos 32 projetos de lei apresentados na Câmara dos Deputados. A promotora de Justiça Ana Maria França, responsável pela investigação, destacou que as denúncias incluem perturbação do sossego dos moradores do condomínio onde Hytalo reside, além de comportamentos impróprios envolvendo adolescentes. A Justiça da Paraíba determinou a suspensão de todas as redes sociais de Hytalo, enquanto investigações sobre a idade das participantes e possíveis infrações ao Estatuto da Criança e do Adolescente continuam em andamento.
Hytalo Santos ainda não comentou publicamente sobre as novas controvérsias, mas a situação evidencia a necessidade de um debate mais amplo sobre a produção de conteúdo envolvendo menores nas redes sociais. É crucial refletir sobre os limites éticos e legais nesse tipo de interação.
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