Senadores pedem CPI para investigar influenciadores após vídeo de Felca
Um vídeo publicado pelo youtuber Felipe Bressanim, conhecido como Felca, gerou uma onda de reações que já movimenta o Congresso Nacional. Com mais de 28 milhões de visualizações desde sua publicação, a gravação, intitulada Adultização, expõe casos de suposta exploração sexual de menores na internet, fazendo críticas diretas ao influenciador Hytalo Santos.
Em resposta à repercussão do vídeo, senadores protocolaram um pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar influenciadores e plataformas que promovem ou permitem a circulação de conteúdo sexualizado envolvendo crianças e adolescentes. O requerimento, assinado por Damares Alves e Jaime Bagattoli, busca examinar a relação entre a produção de tal conteúdo e a exploração sexual infantil, além de avaliar a eficácia das medidas de proteção no ambiente digital.

Repercussão e Consequências
A discussão sobre o tema ganhou força após o perfil de Hytalo no Instagram ser desativado, poucos dias após as acusações feitas por Felca. Paralelamente, o vídeo impulsionou a tramitação do PL 2628/2022, que estabelece novas regras para a proteção de menores em ambientes digitais e impõe responsabilidades a empresas de tecnologia. O presidente da Câmara, Hugo Motta, sinalizou abertura para acelerar a discussão do projeto, que será debatido em reunião de líderes.
Enquanto isso, Felca relatou que começou a circular em um carro blindado e acompanhado de seguranças após receber ameaças. Ele rebateu críticas feitas por usuários da rede social X, que o acusaram de pedofilia por seguir contas de menores, esclarecendo que tal ação fazia parte de seu trabalho investigativo. O influenciador intimou mais de 200 perfis a doarem R$ 250 para instituições de defesa da infância, sob pena de processo judicial.
No vídeo Adultização, Felca critica práticas que considera abusivas, como a participação de adolescentes em realities com conotação sexual, e entrevista uma psicóloga sobre os impactos da exposição infantil nas redes sociais. Ele menciona a cantora mirim Kamylinha e destaca que muitos influenciadores evitam abordar o tema por medo de retaliações.
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