Transforma Pride 2025 em Pernambuco anuncia atrações internacionais
À esquerda, Aretuza Lovi; à direita, Linda Mbambo (Créditos: Beto Cardoso | Divulgação)Além da feira de empreendedorismo criativo, o evento gratuito realiza um festival de música com apresentações de artistas queer. Muito mais que um festival, o Transforma Pride celebra a potência da arte LGBTQIA+ como um ato político, criativo e de afirmação. Com uma programação plural e vibrante, o evento reunirá artistas de diferentes gêneros e estilos em um palco dedicado à liberdade de expressão e à diversidade sonora. Este ano, além do Museu Cais do Sertão, o evento terá uma estrutura montada na Rua do Observatório, em Recife, Pernambuco.
Entre os nomes já confirmados estão a drag queen goiana Aretuza Lovi; a cantora pernambucana Diva Menner; a DJ baiana Lunna Montty, que foi apresentada por Beyoncé durante um evento em Salvador; e Linda Mbambo, diretamente da África do Sul.
Conhecida como uMagezangobisi, Linda é uma DJ de formato livre, pesquisadora musical e curadora de eventos, nascida em Durban. Com mais de uma década de experiência, ela se dedica a criar pistas de dança afirmativas para pessoas femininas e FLINTA (mulheres, lésbicas, intersexo, não binárias, trans e agênero). Seu trabalho parte do princípio de que a música é, ao mesmo tempo, uma celebração e um tecido conectivo, unindo fronteiras, identidades e histórias através do ritmo.
Aretuza Lovi, natural de Goiás, é cantora, drag queen e compositora, e ficou conhecida após sua participação na 9ª temporada do programa Amor & Sexo. Com hits como Catuaba e Joga Bunda, a artista já se apresentou por todo o Brasil e soma mais de 150 milhões de streams nas plataformas digitais.
Diva Menner, uma mulher trans e preta de Recife, iniciou sua carreira no grupo vocal Garçons Cantores e estudou canto no Conservatório Pernambucano de Música. Em 2015, gravou um CD homenageando sambistas brasileiras e foi semifinalista do The Voice Brasil em 2020.
Esses artistas prometem agitar o público nos dias 27 e 28 de setembro, no Museu Cais do Sertão, com apresentações que vão do pop ao eletrônico, passando por funk, MPB, performances drag e manifestações culturais de diferentes regiões do Brasil.
Lunna Montty é uma artista multifacetada: coreógrafa, dançarina, modelo e DJ. Recentemente, ela trabalhou com Beyoncé e é uma das pioneiras da cena ballroom na Bahia. Convidada para ser diretora criativa do Clube Renaissance, Lunna foi a primeira artista brasileira anunciada por Beyoncé em Salvador e participou do álbum Renaissance.
O line-up deste ano traduz a alma do Transforma Pride: é diverso, experimental e coletivo. A música é o canal pelo qual celebramos, resistimos e transformamos, afirmou Henrique Guerra de Oliveira, idealizador e produtor executivo do festival.
O evento contará ainda com rodas de conversa sobre cultura e identidade, performances artísticas, espaços de convivência, feira de adoção de cães e gatos, além de outros serviços que serão divulgados em breve.
Além do festival de música, o Transforma Pride está com inscrições abertas para expositores LGBTQIA+ de todo o Brasil participarem da Feira de Empreendedorismo Criativo. Serão 200 vagas para diversos nichos, como moda, cultura, artesanato e gastronomia. As inscrições podem ser feitas através do Instagram @transformapride.
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