STF condena homem por furto de bola assinada por Neymar
Na última segunda-feira, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão. Ele é acusado de furtar uma bola assinada pelo jogador Neymar Jr. durante a invasão ao Congresso Nacional, nos atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
Segundo a decisão, Nelson foi responsabilizado por diversos crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, furto qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. O réu deverá cumprir 15 anos e seis meses de reclusão, além de um ano e seis meses de detenção, e pagar uma multa de aproximadamente R$ 66.000,00.

Contexto do crime
Nelson fez parte do grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que realizaram atos antidemocráticos após a derrota do candidato nas urnas. Em janeiro de 2023, ele admitiu ter levado a bola autografada por Neymar durante os eventos do dia 8. Em sua defesa, afirmou ter encontrado o objeto no chão da Câmara dos Deputados e que o pegou para protegê-lo e devolvê-lo posteriormente. A bola foi devolvida à Câmara e, em março, Nelson se tornou réu e foi preso preventivamente pela sua participação nos atos.
O julgamento de Nelson foi realizado de forma virtual, e o ministro Alexandre de Moraes detalhou o cálculo da pena. As penas para os crimes foram estabelecidas em diferentes durações, totalizando 17 anos de prisão. Além disso, Moraes determinou uma condenação em danos morais coletivos, fixada em R$ 30 milhões, a serem pagos de forma solidária com outros condenados pelos atos de 8 de janeiro.
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