Erika Hilton comenta polêmica dos maquiadores: Fui ingênua
A deputada Erika Hilton (PSOL) se defendeu das críticas sobre a contratação de dois maquiadores como assessores parlamentares, reconhecendo sua ingenuidade ao não prever a repercussão negativa. Ela ressaltou que a escolha se baseou nas qualificações e no envolvimento social dos profissionais, que desempenham diversas funções no gabinete, incluindo articulação política e produção de conteúdo.
Embora os maquiadores possam realizar sua maquiagem fora do expediente, Erika nega qualquer irregularidade e afirma que o trabalho deles é estratégico para seu mandato. No entanto, a oposição protocolou representações contra ela no Ministério Público Federal e no Conselho de Ética.

Detalhes da Polêmica
Em entrevista ao UOL News, Erika comentou sobre a repercussão da contratação dos maquiadores e admitiu: Talvez houvesse, sim, ingenuidade, a ingenuidade de alguém que não estava agindo fora da lei. A deputada disse que o episódio a alertou sobre como as ações podem ser distorcidas no debate público. Fui ingênua ao não tomar os cuidados necessários para evitar que narrativas fossem construídas. Mas a gente precisa tomar cuidado, porque, do lado de lá, a verdade não importa, acrescentou.
Funções dos Assessores
Os assessores contratados, Índy Cunha Montiel da Rocha e Ronaldo César Camargo Hass, têm formação na área de maquiagem, mas atuam de maneira estratégica no mandato, segundo Erika. Ela destacou que ambos participam da articulação com movimentos sociais, acompanham comissões e produzem briefings, além de fornecer apoio visual em eventos.
Os salários dos assessores são de R$ 2.126,59 e R$ 9.678,22, respectivamente. A deputada enfatizou que, embora sejam maquiadores, suas qualificações e envolvimento com pautas sociais foram fatores decisivos para a contratação. São pessoas LGBTs, com graduação, que atuam com pautas importantes da comunidade LGBTQIA+, declarou.
Críticas e Respostas
A polêmica levou o deputado Paulo Bilynskyj (PL) e outros parlamentares da oposição a protocolarem representações no Ministério Público Federal e no Conselho de Ética, sob a acusação de uso indevido de recursos públicos. Erika, no entanto, reafirma que o trabalho realizado pelos assessores está dentro da legalidade.
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