Ex-Ministro Augusto Heleno Recorre ao Silêncio em Depoimento

O general da reserva Augusto Heleno optou por exercer seu direito constitucional de permanecer em silêncio durante o depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 10 de junho. O depoimento faz parte da ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após sua derrota nas eleições presidenciais.

Durante a audiência, Heleno decidiu limitar suas respostas apenas às perguntas iniciais e às questões feitas por sua defesa. Ele negou a prática de qualquer crime e questionou os motivos que levaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) a denunciá-lo.

exministro augusto heleno recorre ao silencio em depoimento (Reprodução/)

Silêncio sobre Acusações

Ao ser questionado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, sobre documentos que sugerem um plano para o golpe e diálogos com Bolsonaro, Heleno manteve o silêncio. Também não respondeu a perguntas sobre um arquivo que indicaria a criação de um gabinete paralelo após uma possível ruptura institucional, do qual ele seria o chefe, enquanto ainda comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

O advogado de defesa, Matheus Mayer Milanez, questionou o general sobre declarações feitas em reuniões com ministros durante o período eleitoral. Heleno reiterou que não tinha intenções golpistas, afirmando que as decisões de cunho político paravam entre eu e meus assessores, e que não havia espaço para pregações políticas ou utilização de servidores para atitudes politizadas.

O direito ao silêncio é garantido pela Constituição Federal, assegurando que o réu não seja obrigado a produzir provas contra si mesmo, em conformidade com o princípio da não autoincriminação.

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