Jogador é Acusado de Tentar Combinar Cartão Amarelo Antes de Partida na Série C
A partida entre Maringá e Botafogo-PB, que ocorreu no último domingo (18/5) pela sexta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, foi marcada por uma situação inusitada. O zagueiro Ronald Eugênio, do Maringá, foi citado em um alerta feito pelo delegado da partida à equipe de arbitragem, envolvendo um suposto pedido do jogador para receber um cartão amarelo antes do início do jogo.
Conforme o relato do árbitro Carlos Tadeu Ferreira de Castro na súmula, o delegado Fábio Henrique Gustalla Ferreira dos Santos informou que um atleta no banco de reservas do Maringá havia solicitado um aviso de que desejava tomar um cartão. A frase mencionada foi: um atleta que estará no banco de reservas do Maringá pediu para avisar que quer tomar cartão. Ele quer saber se precisa fazer algo ou não. Essa declaração gerou dúvidas entre os árbitros, que decidiram esclarecer a situação antes de prosseguir.

O Decurso da Partida
Durante o segundo tempo, aos 34 minutos, Ronald, que estava no banco devido a uma lesão, recebeu um cartão amarelo por invadir o campo durante a comemoração de um gol da equipe paranaense. Esta advertência resultou em seu terceiro cartão amarelo, o que o tornará suspenso para a próxima rodada contra o Anápolis.
Após o jogo, o delegado comentou sobre o cartão recebido por Ronald, afirmando: Viu quem foi que tomou o cartão!? O árbitro, surpreso, perguntou quem foi e recebeu a resposta de que se tratava do atleta mencionado anteriormente. A arbitragem, por sua vez, reiterou que essa situação não deveria ocorrer e que não era responsabilidade deles.
Em resposta a essas alegações, o Maringá negou que Ronald tivesse feito tal pedido, afirmando que o jogador não conversou diretamente com a comissão técnica ou com o delegado. O clube também mencionou que o delegado havia apenas alertado a arbitragem de forma preventiva sobre a possibilidade de Ronald tentar forçar um terceiro cartão, dado que estava lesionado e pendurado. Posteriormente, o delegado atualizou o relatório do jogo, esclarecendo que não houve conversa direta com o jogador e que seu intuito foi apenas informar sobre a situação.
Até o momento, a CBF não se manifestou oficialmente sobre possíveis consequências disciplinares em relação a este caso.
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