CRM investiga acesso à UTI após intimação a Bolsonaro

O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Distrito Federal expressou preocupação com a permissão de acesso de uma funcionária do Supremo Tribunal Federal (STF) à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star. Em resposta, o CRM anunciou nesta sexta-feira, 25 de abril, que irá instaurar um procedimento de investigação sobre a situação ocorrida na última quarta-feira, 23 de abril.

O comunicado do CRM, enviado à imprensa, não menciona especificamente o caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas reitera a importância do acesso restrito às UTIs. As unidades de terapia intensiva acolhem pacientes em condições de saúde delicadas, exigindo ambientes rigorosamente controlados para favorecer a recuperação, destacou a nota. O aumento no número de pessoas circulando nesses espaços pode comprometer a evolução clínica dos pacientes e aumentar o risco de infecções hospitalares.

crm investiga acesso a uti apos intimacao a bolsonaroConselho Federal de Medicina (CFM) (Divulgação: CFM)

Contexto da Intimação

Uma oficial de Justiça do STF entrou na UTI na última quarta-feira para entregar uma intimação a Bolsonaro, relacionada a uma suposta trama de golpe de Estado na qual ele é réu. A situação gerou ampla repercussão entre políticos da ala da direita, com críticas à postura do STF. O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo/RS) qualificou a atitude como ilegal, desumana e abusiva. O senador Magno Malta (PL/ES) também enviou um ofício ao presidente do Conselho Federal de Medicina, José Hiran da Silva Gallo, solicitando uma posição oficial sobre a intimação enquanto Bolsonaro segue internado.

O CRM de Brasília destacou a responsabilidade do hospital em estabelecer critérios claros sobre o acesso à UTI, de acordo com as normativas legais vigentes no país. A instituição deve garantir a segurança dos pacientes e a eficiência do atendimento, sendo essencial que o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar atue de forma rigorosa. O CRM se comprometeu a apurar os fatos ocorridos, embora tenha ressaltado que os procedimentos são amparados pelo sigilo processual.

Até o fechamento desta matéria, a assessoria do Hospital DF Star não havia se manifestado sobre a situação. O espaço permanece aberto para comentários.

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