Fantine Thó se reinventa com a turnê Solar
A cantora Fantine Thó iniciou uma nova fase em sua carreira com a estreia da turnê Solar. Reconhecida por sua participação no grupo Rouge, a artista apresenta um trabalho que combina canções autorais, meditação e até yoga, convidando o público a uma experiência de reconexão com a natureza e consigo mesmo. Em entrevista, Fantine compartilhou a origem dessa nova jornada: Tudo começou quando fiz uma contagem regressiva em saudações ao sol para o primeiro show de comemoração dos 15 anos do Rouge.

Reflexões sobre o crescimento pessoal
Fantine possui uma longa relação com a prática de yoga, a qual começou a aprofundar-se após suas experiências na Índia e na Alemanha. A entrega nesta turnê foi totalmente dedicada à Galera do Sol, que me apoiou durante a concepção do meu primeiro álbum experimental e espiritual, explicou a cantora. O projeto também traz seu álbum Pele e Alma, que é um livro interativo conectado a um aplicativo com conteúdo sonoro e meditativo.
Falando sobre sua trajetória com o Rouge, Fantine mencionou os desafios de ter alcançado o sucesso tão jovem. Era um privilégio estar em alta demanda com o grupo, mas a rotina intensa me desconectou do meu próprio corpo. A cantora admite que já teve momentos difíceis e reconhece que já fui muito mala em muitas ocasiões. Ela se esforça para abraçar sua totalidade e crescimento através da arte, buscando a maturidade.
Agora, com uma proposta de show mais íntima e menos focada em coreografias pop, Fantine reflete sobre como o público cresceu junto com ela. Começamos com um público infantil e hoje interagimos com jovens adultos. É emocionante perceber que existe uma busca por espiritualidade, disse. Para ela, cada show é uma oportunidade de conexão e cura.
Uma nova abordagem musical
Distante dos altos e baixos da fama, Fantine prefere criar em um formato mais colaborativo e acessível. A fama vem com privilégios, mas também com altos preços a pagar. Fazer música apenas para o comércio foi doloroso, afirmou. Apesar disso, ela valoriza seu passado com carinho e deseja que a história do Rouge seja celebrada, sonhando até com um documentário sobre o grupo.
Com a aproximação de fãs que buscam espiritualidade e autoconhecimento, Fantine acolhe esse reencontro com entusiasmo. Antes de ser ídolo ou fã, somos humanos, e isso é um alívio. Em Solar, ela convida todos a atravessar essa jornada, onde cada acorde é uma prece e cada apresentação, uma oferenda à vida.
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