Deputado Glauber Braga entra com recurso contra sua cassação na CCJ
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) apresentou um recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, contestando a cassação aprovada na comissão em 9 de abril. A defesa de Braga argumenta que ele foi alvo de perseguição política e considera a pena imposta desproporcional em relação ao ato cometido, que envolveu a agressão a um membro do Movimento Brasil Livre.
A CCJ aprovou a cassação por unanimidade após a agressão, e a defesa de Glauber destaca a desproporcionalidade da punição em relação ao ato. O pedido será analisado pela comissão em até cinco dias, podendo retornar à CCJ ou seguir para o plenário, onde os deputados decidirão sobre a cassação.
Glauber Braga (Reprodução)Detalhes do recurso
O recurso apresentado ressalta que durante a comissão foram incluídos dezenas de documentos e cópias de vídeos das agressões sofridas por Glauber. A defesa também apontou que o relator do caso, Paulo Magalhães (PSD-BA), não permitiu que metade das testemunhas fosse ouvida. No relatório, Magalhães afirmou que Braga extrapolou os direitos inerentes ao mandato ao agredir o membro do MBL.
Após a decisão pela cassação, Glauber Braga iniciou uma greve de fome, que durou sete dias, acampando no Plenário 5 da Câmara. Durante esse período, recebeu apoio de diversos parlamentares e artistas. A greve foi encerrada após um acordo feito com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e outros deputados.
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