Moraes e Cármen Lúcia reagem a pedidos de anistia
No dia 22 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisou o caso de seis pessoas investigadas por tentativa de golpe de estado. Durante a sessão, os ministros debateram a questão e comentaram sobre os pedidos de anistia relacionados aos eventos do 8 de janeiro, levantados principalmente pela oposição e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

A discussão da anistia
A proposta de anistia foi rapidamente protocolada pelo Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, com um requerimento de urgência para a análise do projeto de lei que visa anistiar os condenados pelos atos antidemocráticos. Em sua fala, o ministro Alexandre de Moraes questionou a lógica por trás do pedido, usando uma analogia impactante: Se um grupo armado organizado invadisse sua casa com a intenção de tomar o controle dela, você pediria anistia para essas pessoas?. Ele enfatizou que a situação no Brasil não deve ser tratada com leniência, uma vez que a tentativa de romper o Estado Democrático de Direito foi clara e grave.
A ministra Cármen Lúcia também abordou a questão da anistia em seu voto, ressaltando a gravidade das acusações e a necessidade de seguir o devido processo legal. Neste caso não há o que perdoar. Todos sabiam o que estavam fazendo, concluiu a ministra, reiterando a seriedade da situação.
Decisão do STF
O STF decidiu, por unanimidade, tornar os seis acusados réus por terem arquitetado a tentativa de golpe de estado. Os ministros Flávio Dino, Luiz Fux e Cristiano Zanin não apresentaram grandes considerações antes de acompanhar o voto do relator, Alexandre de Moraes.
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