Caso Ana Beatriz: Advogados denunciam abordagem indevida à família
A defesa de Eduarda, mãe da bebê Ana Beatriz, manifestou sua indignação em relação a abordagens inadequadas por parte de outros advogados. Recentemente, foi revelado que uma procuração foi assinada por Eduarda em favor de um advogado durante uma visita ao sistema prisional. Além disso, outros profissionais se dirigiram à residência da família para coletar impressões digitais de seus membros, o que gerou preocupação e descontentamento entre os defensores da mãe.
O advogado José Wellington, representando a defesa, comentou sobre a situação delicada: Eduarda passará por um exame psiquiátrico e estamos aguardando o laudo do IML para entender melhor o que ocorreu. Ele também desmentiu rumores de que a defesa havia abandonado o caso, enfatizando que a equipe tem acompanhado a família desde o início, enfrentando os desafios impostos pela situação.
Defesa de Eduarda do Caso Ana Beatriz (Foto: LEODIAS / Reprodução)Apelo por respeito e ética profissional
José Wellington fez um apelo aos profissionais da advocacia para que respeitem a dor da família, evitando abordagens que possam agravar seu sofrimento. A situação da Eduarda é de depressão pós-parto. Pedimos que respeitem este momento difícil e a defesa constituída, afirmou, destacando a necessidade de ética no trato com casos tão sensíveis.
O advogado Josenildo Menezes também se manifestou sobre a coleta de digitais, informando que a equipe irá investigar se as informações são verídicas. Ele ressaltou a importância de respeitar tanto a família quanto os profissionais envolvidos na defesa.
O caso de Ana Beatriz
A bebê Ana Beatriz, de apenas 15 dias, desapareceu em Novo Lino, Alagoas. Inicialmente, Eduarda alegou que sua filha havia sido sequestrada, mas posteriormente confessou ter asfixiado a criança com um travesseiro devido ao choro excessivo. O corpo da bebê foi encontrado escondido em um armário na residência. A mãe foi presa, e a polícia investiga a possibilidade de haver outros envolvidos no crime, além de avaliar se Eduarda agiu sob influência do puerpério. O caso gerou uma onda de comoção nacional, levantando discussões sobre saúde mental e apoio às mães em situações de vulnerabilidade.
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