Luiz Carlos, do Raça Negra, revela segredos da música Cheia de Manias
Em uma conversa com Mônica Apor, Luiz Carlos, vocalista do Raça Negra, compartilhou detalhes fascinantes sobre a famosa canção Cheia de Manias e a evolução do cenário musical. Durante a entrevista, o cantor destacou a importância da renovação na música, afirmando: Eu acho que tem que renovar, de uma forma ou de outra, seja no som ou na letra. Ele se divertiu ao recordar como suas músicas ainda conquistam novas gerações.
Luiz Carlos comentou: É engraçado ver meninas de 10, 12, 15 anos cantando Digê digê iê. E você sabe quando eu fiz essa música? Em 74! E até hoje elas cantam. Essa capacidade de conectar-se com diferentes idades reflete o impacto duradouro de seu trabalho.
Luiz Carlos (Reprodução/portal LeoDias)Transformações na canção
O cantor também revelou que a primeira versão de Cheia de Manias era bastante diferente da que conhecemos atualmente. Se ouvir a primeira gravação, você não gosta. A introdução era outra. Só fui gravar em 88, depois de quatro discos. Quando entrou no álbum certo, virou sucesso, explicou.
A modernização da música também se estendeu às apresentações ao vivo. Nos DVDs, a gente renovou ela, disse Luiz Carlos, mencionando uma nova introdução inspirada na Nona Sinfonia de Beethoven, ideia do cantor Alexandre Pires. Agora todo mundo quer cantar desse jeito, completou, demonstrando que a boa música nunca sai de moda.
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