Luigi Mangione pode enfrentar pena de morte por assassinato

Luigi Mangione, acusado de assassinar Brian Thompson, CEO do UnitedHealth Group, em Nova York, pode enfrentar a pena de morte. A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, autorizou os promotores federais a solicitarem essa sentença. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (1º/4) e é parte de uma política rigorosa contra crimes violentos, alinhada com a agenda de segurança do presidente Donald Trump.

O acusado enfrenta uma acusação federal que pode resultar na pena capital, além de um processo estadual por assassinato com motivação terrorista, que prevê prisão perpétua sem direito à condicional. Embora a legislação de Nova York não permita a pena de morte para crimes estaduais, o julgamento federal pode aplicar a sentença máxima.

luigi mangione pode enfrentar pena de morte por assassinatoRapaz é acusado de assassinar CEO do UnitedHealth Group, Brian Thompson (Reprodução: Instagram)

Contexto do caso

Mangione foi preso na Pensilvânia cinco dias após o crime, enquanto fazia um lanche. Atualmente, ele está detido em uma penitenciária no Brooklyn, Nova York. Durante as audiências judiciais, sua advogada argumentou que ele foi submetido a uma revista ilegal no momento da prisão, destacando graves falhas no procedimento.

Com apenas 26 anos, Mangione nasceu em Maryland e teve uma trajetória acadêmica notável, estudando Ciência da Computação com foco em Inteligência Artificial na Penn State University. Nas redes sociais, expressava opiniões polêmicas, incluindo críticas ao uso de smartphones por crianças e citações do manifesto do Unabomber, Ted Kaczynski.

Antes de ser capturado, Mangione levava uma vida discreta no Havaí. Amigos e colegas ficaram surpresos com as acusações, descrevendo-o como uma pessoa tranquila e amigável. No momento da prisão, ele estava usando uma identidade falsa e tinha uma pistola, que especialistas acreditam ter sido produzida com peças impressas em 3D, compatível com a arma utilizada no assassinato.

Durante as audiências, imagens projetadas em prédios de Nova York pediam a libertação de Mangione, atraindo manifestações de apoio do lado de fora do tribunal. O acusado permaneceu algemado durante os procedimentos, mantendo uma postura séria e reservada.

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